terça-feira, 30 de abril de 2013

Não se preocupe, nada vai dar certo! :(

        
        É preciso viver e ver para crer na capacidade de algumas pessoas para cometer ou dizer coisas absurdas. A vida por si só já tem seus obstáculos e curvas naturais, os noticiários já andam tão ácidos de péssimas notícias e ainda tem gente que adora "colocar terra" por cima do morto, pessoas que realmente se realizam quando as coisas dão errado para o vizinho, pessoas que correm pra ver a vítima fatal do acidente, do assassinato, da desgraça e até tiram a foto da situação horrenda como se ostenta um troféu! Repulsante!!!
        Esta semana, infelizmente tive que ir ao velório de uma pessoa conhecida. Nem acreditei no que ouvi. Ao lado do caixão uma mulher beliscava os dedos da falecida e acabou dizendo com a maior naturalidade do mundo a um dos familiares que quando os dedos do defunto estão moles, logo, logo outro da família morre! Sabe...deu vontade de bater na mulher!!!
       O mundo já anda tão pessimista e sem esperanças. Dispenso o pessimista, ou aqueles que fazem questão de espalhar esse pensamento doente.
       Para os pessimistas: "Se alguma coisa pode dar errado, dará. Dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível. Se existem x possibilidades de algo dar errado e você conseguir evitar todas, uma nova possibilidade surgirá. E, se algo pode dar certo , tem grandes chances de dar errado." E eu nem sabia que o criador dessa filosofia é o ator Eddie Murphy, que nunca ganhou um oscar em toda a sua carreira, criou uma série de teses pessimistas e que são seguidas por muitas pessoas hoje. Mas já observei que existe uma diferença no  assunto. Os pessimistas espalham o pessimismo mas se afundam nele também, são vítimas dele, mas o outro tipo de gente é o pior, porque querem o pessimismo longe delas, mas adoram ver os outros se afundarem com ele e ainda o levam numa bandeja, como se fosse presente.
Be careful com este tipos que fazem parte das Piores Espécies de "gente"!!!!
A hiena pessimista Hardy, produzida por Hanna Barbera em 1962.
 O exemplo do pessimismo.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Tempestade!

        Nem sei por onde começar. Sabe quando você vai vivendo e andando e um monte de coisas surgindo como um turbilhão? Fui deixando cada coisa para resolver a sua hora, mas algumas delas demora-se mais que o desejado para resolver e outras novas vão surgindo e... joga pro arquivo, pra fila de espera. Estou com vontade mesmo é de jogar tudo num triturador e ficar com aquele olhar de psicopata que se delicia ao ver tudo em pedacinhos...bah!
        Só hoje quando olhei para essa fila de espera, a gaveta de arquivos, percebi que a papelada toda dos meus obsoletos assuntos estão prestes a cair sobre mim e creio que se cair será como o próprio Everest, alguém já voltou vivo de lá, de lá do alto dele? Poucos né! Eu nem cheguei na metade do caminho do meu Everest, quem dirá no topo, e vejo, não de muito longe uma avalanche estrondosa e louca vindo em minha direção, me soterrar por inteira! É sim...meu tempo fechou! veio junto com a chuva que ansiávamos tanto! Minha chuva é na verdade uma tempestade de coisas, uma avalanche, uma neve branca, fria esperando a minha hipotermia. Não sei mesmo por onde começar, onde começar a arrumar, a resolver. As pequenas coisas que tento vem recheadas com um brinde de obstáculos, falta a água, o aparelho quebra. Haha tenho um prato de sopa para comer em tempo recorde e ele está fervendo. Me sinto como Alice antes de beber a porção encolhedora, cercada por portas mas gigante para passar por elas.
        Dizem que o tempo é o melhor remédio. O tempo? Esse faz "tempo" que não tenho. Meus prazos estão vencidos.
        Meu arquivo está louco, cada um que me grite: "ei eu primeiro!" Minhas pendências estão correndo atrás de mim como a avalanche louca e desenfreada, cada partícula lutando na corrida pra me alcançar primeiro!
        Meu status "KEEP CALM"  foi embora hoje, no vento da minha tempestade. Na verdade estou quase louca, com as mãos segurando meu guarda chuva (minha sanidade) para ele também não ir embora e tudo terminar assim...interminável, inacabado, não resolvido e eu...no outdoor estampada como irresponsável, incapaz e reprovada nos assuntos de minha vida!