terça-feira, 25 de setembro de 2012

The two Trees

The Two Trees

Enquanto o vento sussurra sua música lá fora e acaricia
As flores trêmulas das árvores,
Eu sussurro uma canção para você.
Não é mesmo verdade que o amor não é o mesmo de antes,
E nem poderia, o tempo vem arrematando coisas,
Preenchendo, retirando, modificando e nos edificando.
Me vejo e te vejo como as árvores entrelaçadas da colina
Atravessando as tempestades, a névoa sombria e fria,
E recebendo instantemente a luz incendiante do dia.
Nosso  amor se encontra nas raízes, na terra escondida,
Raízes que se multiplicam, tecem-se, emaranham-se, tornam-se um.
Ao cavar a terra, todos descobrirão confusos que somos uma única raiz para dois.
Em um tempo em que o amor são como a flor que desfaz completamente num único sopro do vento,
Nosso amor são como as antigas árvores entrelaçadas no tempo,
Não precisam ser perfeitas, como as lindas rosas vermelhas,
Mas que perdurem  unidas no tempo.

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