Um dia a menina encontrou uma flor única, linda e suave; onde ela morava só ela a possuía.
-Que flor é essa? Perguntavam
-É meu sonho. Ela é muito especial e rara por aqui. Ela dizia.
Quando ela passeava por outros lugares, os mais distantes, ela apresentava sua flor, por ser muito bonita e logo era apreciada. Nesses lugares as pessoas entendiam a beleza e a raridade da flor e perguntavam:
- De onde você vem?
Quando ela falava ninguém acreditava que ela pudesse ter surgido lá naqueles arredores tão distantes de tudo e como ainda sobrevivia. Mas algumas coisas raras são difíceis de manter.
A flor na sua real cor e verdadeira aparência. |
Os dias se passavam e as dificuldades de alimentar e manter a flor de sonho naquele lugar eram tão grandes, as vezes quase impossíveis. A flor de sonho precisava de aplausos e de muitos olhos, multiplicados olhos, como os daquela menina. A flor de sonho dançava e tocava musicas muito diferentes para aquele lugar que era acostumado ao som do mesmo vento monótono de sempre. E para se multiplicar e espalhar sua viva cor naquele lugar cinza, realmente seria preciso muitos olhos, muitos aplausos, muitas pessoas para ouvir e vê-la e enxergar o que ela era na verdade e só a menina e poucos ainda enxergavam. Sabe, uma beleza rara muitas vezes é incompreendida, ou você a ama de verdade ou a despreza.
Só sei que um dia a menina sentou e falou algo muito bonito a seu "Sonho" sua flor de sonho:
"Olhe flor...mesmo quando um dia não houver mais tantos aplausos para a sua dança, para sua música você não morrerá porque restará eu e você e eu sempre te amarei e te aplaudirei"
A flor de sonho percebeu que não morreria, iria sobreviver para sempre nos sonhos daquela menina e isso, bem...isso bastava para as duas.
Aiii Meu Deus... Nem sei o que dizer, chorei agora.
ResponderExcluirA história é tão perfeita e me ajudou muito.
Conheço um lugar parecido, que não valoriza suas "flores".
ResponderExcluirE conheço, também, muitas flores como essa, tão belas, tão especiais, mas que não têm seu valor reconhecido no lugar onde surgiram!!
Tá lindo o texto, Dani!
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